quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Dia 38 - Contra todas as probabilidades: Ilhas Ballestas

 Dia 38 - Ilhas Ballestas e viagem para Arequipa

Acordei tranquilo, sem grandes expectativas de conseguir visitar as Ilhas Ballestas, tomei o pequeno-almoço no hostel enquanto via as mensagens que os operadores de turismo me tinham enviado. Eram contraditórias: um dizia que o tour saia para as ilhas enquanto o outro negou! Decidi então ir à recepção do hostel tirar esta história a limpo! Depois de alguma espera, alguns telefonemas depois percebi que iria haver tour, e o último sairia de Paracas às 13.30! Estava a mais de 50km de distancia e tinha pouco mais de duas horas para ir de Huacachina a Ica, apanhar um autocarro para Pisco Cruce, arranjar maneira de ir para o centro de Pisco, para apanhar um táxi para Paracas! Ou isso ou pagar um táxi directo para Paracas que me custaria rim e meio! 

Decidi ir pelo caminho das pedras e tudo correu bem com algum stress pelo meio: Tuktuk de Huacachina para Ica, onde acabei por apanhar um colectivo que me levou a Pisco (e foi multado a meio do caminho por excesso de velocidade), onde cheguei larguei a mala, paguei o tour e rápidamente fui enfiado num táxi em direcção a Paracas, onde uma senhora estava à minha espera para me levar até ao último barco do dia (e dos próximos dias) para as Ilhas Ballestas.

Apanhei o barco, que levou cerca de uma hora até chegar à ilhas. Pelo caminho deparámo-nos com umas marcas na encosta desértica da península de Paracas, de origem desconhecida, dos tempos pré Incas. Candelabro.


A ilha transbordava de vida, e as aves marinhas aqui são rainhas

Os lobos e os leões marinhos também não ficam nada atrás! Vimos muitíssimos na praia, e muitas crias inclusivamente, mas devido à distância as fotos ficaram muito tristes!

Alforrecas às centenas em várias cores e feitios

As formações de pássaros eram constantes e em grandes números!

Volvido ao porto de Paracas, a fome apertava, e os restaurantes de peixe abundavam, mas os preços não eram os mais simpáticos, e a minha experiência no Peru é de que os restaurantes de primeira linha são normalmente caros e de qualidade duvidosa! Encontrei um ceviche incrível a preço acessível numa transversal!


De barriga e alma cheia era momento de me fazer à estrada! De Paracas apanhei um colectivo para Pisco, onde fui recolher a minha mala à agencia de viagens, apanhei um colectivo (que tardou a sair e tive que comprar mais um lugar para arrancar) até Pisco Cruce, onde apanhei um autocarro para Ica, onde cheguei quase em cima da hora! Todavia devido a acidentes, o autocarro atrasou quase duas horas até que pudesse embarcar ao meu destino final Peruano: Arequipa!



PS. De notar que estou a escrever com quase duas semanas de atraso e tenho muito a compensar, e muito a minha mente já não recorda! O que me recordo foi que neste dia que os portos abriram para a saída de embarcações em Pisco, também aconteceu a norte de Lima, onde uma onda maior do que o esperado fez tombar um petroleiro da Repsol e derramar quantidades brutais de cruda nas águas.

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