Dia 8 - Bangkok - Wat In

O dia foi muito mal aproveitado: noites mal dormidas, mais uma gripalhada que me assola, as manifestações na cidade e umas confusões com a nossa localização: temos três mapas da cidade e nenhum coincide!

Saímos de casa meio à deriva com o telemóvel na mão a fazer de GPS. Por sorte do acaso deparamo-nos com um pórtico que chamou a nossa atenção numa parte da cidade e muito suja e nada apelativa. Demos com um complexo de templos fantástico mesmo à frente do nosso hotel. Impossível de ser visto do nosso lado porque um caminho de ferro suspenso impede a visão de um lado para o outro.

Acho que o melhor é mesmo deixar aqui um bom punhado de fotos porque da história sei pouco ou nada visto estar TUDO escrito em tailandês! Curioso achei as estatuas em pedra ou metal que aos poucos e poucos iam sendo cobertas por folhas de ouro, que lá eram "coladas" sem ordem definida pelos crentes. Além disto é também curioso a envolvência desta gente com o dinheiro: imensos crentes iam depositar dinheiro nas diversas caixas de esmola espalhadas pelo edifício, e outros agrafavam as notas a umas fitas presas a uma espécie de altar e ali ficavam a baloiçando ao vento. Vamos então às fotos:

Átrio interior do complexo

A enorme estátua do Buddha

A entrada do templo de Wat In

O interior

Os monges vão acabar e os gatos vão tomar o seu lugar! Algumas dezenas de gatos andavam pelo complexo, provavelmente alimentados pelos monges.

O altar de fitas com dinheiro agrafado

As traseiras do templo principal

Uma estátua já totalmente coberta por ouro, e outra à frente com pedaços de folha de ouro que lá vão sendo colados pelos crentes.

Parte do complexo visto de fora. Tal como aqui, há bandeiras da Tailândia por todo o lado, e agora ainda mais por causa das manifestações contra o governo. Aqui todos adoram o rei e a religião. Ontem quando o taxista nos trouxe até ao hotel disse: "aqui é a casa do meu rei, do meu rei!" num inglês um pouco sujo mas com um sentimento e um orgulho dos mais emaculados que pode haver. 

Entretanto a fome apertava e dirigimo-nos a primeira banca de rua com o nome dos pratos em inglês. Uma verdadeira cozinha de rua montada em cima de um atrelado ou quiçá mesmo de um tuk-tuk. Moral da história, comemos muito bem por 90 cêntimos de euro cada um. Um arrozinho branco coberto com lula, camarão, manjericão cebola, malagueta e alguns vegetais que não consegui identificar foi o prato eleito! Prato óptimo, apena com picante a mais, ainda não estou habituado e fiquei a hora seguinte em modo spitfire, mas daqui a umas semanas já me devo safar! O Rui comeu uns noodles de arroz fritos com condimentos semelhantes. Também ficou muito agradado com a refeição. E mais ficámos na hora de largar 80 Bahts, 1,80€!

Fomos então dar uma volta pela cidade em busca de um ponto de turismo que nos elucidasse a questão dos mapas. Antes que dessemos por nós fomos interpelados por um condutor de tuk-tuk que se ofereceu para nos levar lá por 20 Baht, menos de 50 cêntimos. O posto de turismo não era menos que uma agencia de viagens. Ainda assim não nos fizemos rogados: muito regateamos e conseguimos um programa para amanha para o Floating Market e para o Tiger Templo com almoço incluído; deslocação e alojamento uma noite em Ayutaya; deslocação e alojamento duas noites em Sukhotai; deslocação e alojamento em Chiang Mai, três dias de trekking pela selva e mais três noites em Chiang Mai. Depois de muito regateado, tudo por cerca de 235€. Pareceu-nos um bom negócio!

Entretanto compramos comida num SevenEleven, a cadeia de minimercados mais conhecida do sudeste asiático e viemos para casa comer uma canjinha instantânea para curar a gripe... não se compara à da Mãe ou à da Avó, mas comeu se bem... bem até entornar um bom bocado para cima deste computador de onde vos escrevo. Mal a menos, há mais comida e o computador ainda dá para o gasto!

Agora é hora de curar a gripe e dormir porque o dia amanha começa antes das 7h! Até já!