segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Dia 9 - Damnoen Floating Market, Ponte sobre o rio Kwai e museu da WWII, Tiger Temple

Um dia nunca começou tão cedo desde que pusemos os pés na Ásia! Antes das 6h30 estávamos a pé, o pick up era às 7h. Depois de meia hora de viagem de minivan chegamos aos cais do Damnoen Floating Market e embarcámos num pequeno barco a motor em direcção ao mercado.


Chegámos então a um mercado enorme (em terra) com imensos bens de fábrica como roupas, chapéus, etc. Ficámos um pouco desiludidos e prosseguimos entre as bancas até chegarmos a um novo cais, mais pequeno onde podíamos embarcar em pequenas embarcações a remos para navegar pelo canal principal do mercado, foi o que fizemos: um passeio de 30 minutos por 150 Bahts a cada um, pouco mais de três euros. 

Acho que valeu a pena. Apesar do mercado já não ser o que era antes, cheio de embarcações a remos a vender essencialmente bens alimentícios para os locais, foi uma experiencia engraçada, ainda deu para ver algum artesanato engraçado, um talho flutuante (cheio de moscas), imensas frutas estranhas que prontamente experimentámos e por aí fora.

O belo do talho!

O trânsito fluvial

Algumas frutas na barca

Um pequeno à parte, frutas pouco comuns que já comemos: 
  1. Pomelo: uma espécia de cruzamento entre o limão e a laranja, mas com tamanho de uma melancia. Bebemos o chá da sua casca e comemos mesmo o fruto. Nada de especial, não chega a ser bonzinho.
  2. Dragonfruit/Pitaia: é um fruto estranho, sem nenhum a que o possa comparar no exterior, o interior é semelhante ao Kiwi mas com polpa branca; já o tinha provado em Portugal a pagar balúrdios. Aqui é melhor, muito melhor! E mais barato, muito mais barato!
  3. Durian/Durião: um fruto que parece um melão com picos, caríssimo que provei em Macau, o Rui mal o cheirou desistiu. Eu ainda comi dois pedaços. Acção que prontamente me arrependi... passei horas a arrotar àquele sabor... HORRIVEL!
  4. Rambutan: Muito parecido com lichias, que já comi em lata e tambem frescas em Portugal. As frescas bem melhores que as de conserva, mas aqui... isto é óptimo, para mim está em segundo lugar de todas as que provei até agora
  5. Água de côco verde: não deve ser nada assim tão estranho e dispensa apresentações, mas nunca tinha experimentado e gostei muito!
  6. Mangustão: sim... é aquele que se vê que fortalece as defesas do organismo e tudo o mais que se vende concentrado em tudo quanto é lado. Quanto ao fruto: já tinha comido em Portugal a pagar alguns 8 euros por três minúsculos frutos, que por sinal adorei. Melhor só aqui, este sim, é o Nº 1!!! E 100 Bahts por meio Kg é dado, se bem que fiquei com a sensação que o preço podia descer. Já agora deixo a dica: mesmo que achem os preços baratos regateiem! O pouco que regateei, consegui 1/3 do que pediam inicialmente e de bônus ainda nos fazem cara feia, mas faz parte.
  7. Sapodilla: nunca tinha provado isto e pelos vistos não tinha perdido nada. O sabor tem algo a ver com marmelo, mas pior, bem pior! A unica coisa em que é melhor, é que não encortiça tanto a boca. Nota final: mauzinho.
  8. Rose Apple: aparentemente é uma mistura de pêra em formato, mas de cor vermelha. O sabor é realmente semelhante a uma maçã, mas bastante mais aguado, a casca mal se nota e é ligeiramente mais doce. Curiosamente não oxida como as maçãs e pêras. É agradável e refrescante, mas com um sabor pobre.


Depois do mercado voltámos à minivan e seguimos até um restaurante e almoçámos. Quatro pratos: uma espécie de  ovo mexido com coisas inidentificáveis lá dentro, um caril de frango, um guisado de legumes fruta e frango picante e doce e legumes cozidos e salteados. Tudo obviamente acompanhado com uma pratada de arroz insípido. O sabor vai se buscar ao resto, e funciona! Ao contrário dos pauzinhos e colheres para os caldos na China, aqui os talheres são uma colher e um garfo. Pelo que me apercebi colher na mão direita e garfo na esquerda. 
De barriga cheia seguímos então até ao museu da Segunda Guerra Mundial mesmo encostado à ponte sobre o rio Kwai em Kanchanaburi. Um museu algo pobre e mal conservado, mas com alguns items interessantes.

Entrada para um Templo Budista à entrada do museu.

Representação dos aliados feitos prisioneiros pelas japoneses na Segunda Guerra Mundial a construir o caminho de ferro até à ponte Kwai

Uma bela fachada de um edifício fechado dentro do complexo do museu

A vista da ponte ao longe e dois engenhos aéreos. O avião certamente não será do tempo da guerra.

A ponte dobre o rio Kwai ao fundo. Curiosidade: os arcos nas extremidades são parte da estrutura original da ponte, que durante a guerra foi destruída no centro. A parte central em forma de trapézio é o resultado da sua reconstrução após a guerra. Hoje apenas ali passa um comboio turístico e... muita gente a pé! E fica a banda sonora: http://www.youtube.com/watch?v=CB8F8g1-4Uw

Um bonito complexo de templos de arquitetura chinesa no outro lada da ponte.

A nossa última paragem do dia foi o Tiger Temple, a alguns quilômetros dali. Um templo budista e parque natural em simultâneo. Aqui os tigres são criados e protegidos pelos monges desde pequenos. Segundo eles os tigres passam 18 horas do dia a dormir e são mais activos durante o final da tarde e noite. Além dos tigres num recinto, ursos e diversas aves tropicais também num recinto, havia diversos animais soltos como javalis, veados, vacas...

A estrada do Tiger Temple

O cafuné ao Bitxo!

A agarrar o rabo a um e a levar uma cuzada do outro! Ai estes tigres...

Um Bambi com fome

Um pónei com uma granda crista!

Os primeiros de muitos que se seguiam...

Urso a dormir que nem um animal que é!

Após um dia cansativo voltámos para o nosso habitáculo, jantámos e agora vamos dormir agora! Amanha a ideia é acordar cedo e ir ver pelo menos o Wat Pho e o Grand Palace de manhã cedo para fugir das manifestações. Vai ser o nosso ultimo dia em Bangkok, pelo menos desta vez, mas planeamos voltar em breve!







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