domingo, 19 de dezembro de 2021

Dia 3 e 4 - Lima e a vida de um aspirante a nómada digital

 Dia 3 - Papa léguas e papa churros!


Inicie o dia bem cedo brindado pelo jetlag matinal que não me deixou dormir para além das 5 da manhã! Tudo bem! Aproveitei o tempo para por o blog em dia, tomar um duche e responder a algumas mensagens e planear um pouco o dia.

O pequeno almoço foi tão saudável quanto poderia ser na Churreria Manolo, mesmo ao pé do apartamento onde estamos. Os churros estavam óptimos, o chocolate nem tanto, e verdade seja dita, isto são demasiados fritos logo pela manhã para o meu gosto!

Aqui perto estava a haver uma recolha de sangue e o Neuri quis ir fazer uma doação (que acabou por não poder fazer visto ter levado a vacida da febre amarela há menos de 1 ano) enquanto que eu fui fazer uma caminhada até ao mercado tradicional dos pescadores de Chorrillos.

Street Art em Miraflores

Pelo caminho passem por Miraflores, o bairro de classe média e o eleito pelos turistas (incluindo eu, visto ter alugado aqui o apartamento) cheio de street art, hotéis e cafés agradáveis. O bairro seguinte foi Barranco, a zona fina de Lima, onde se misturam edifícios da era colonial com edifícios de luxo na primeira linha para o mar. Os jardins impecavelmente arranjados, ruas limpas e muita policia nas ruas inspiram confiança e tranquilidade nestas ruas de Lima.

Parque Municipal de Barraco

Vista de cima de Barranco para Chorrillos lá em baixo

Ao descer até Chorrillos, um bairro de pescadores, comecei a notar a diferença para os anteriores. Algum lixo nas ruas, mau cheiro, não se via polícias e poucos ou nenhuns turistas, etc. Muitos pescadores a trabalhar, alguns locais a fazer praia (muitos tomavam banho vestidos) e uma infraestrutura claramente para locais! Encontrei-e com o Neuri por lá e almoçamos no clube naval local! Não sendo caro, não achei barato, e creio ter recebido o "menu para turista". O menu foi um misto de peixe e marisco frito acompanhado com mandioca frita - Jalea Mixta e a acompanhar uma Chicha morada.



De seguida apanhamos um moto taxi e depois um colectivo até ao centro histórico, onde nos dedicamos a explorar um pouco (não tanto quanto gostaria, por isso gostaria de lá voltar um dia destes se tiver chances). Primeira paragem: a versão natalícia da Plaza de Armas, também conhecida como Plaza Mayor, que foi o quartel general do conquistador espanhol Francisco Pizarro.

Sem dúvida, um local agradável para nos sentarmos nas escadarias da Catedral de Lima e ver o mundo passar... muitíssimos polícias, sessões fotográficas, famílias a passear, uma grande manifestação (não percebi do quê, etc. Parrar e observar o mundo, por vezes traz um prazer inesperado.



Daqui seguimos em direcção ao caos de fazer inveja aos mais caóticos mercados do sudeste asiático por onde já passei: a China Town de Lima!!! As fotos que tirei a medo não fazem jus ao caos que se vivia nestas ruas completamente bloqueadas devido ao amontoado de gente, sejam transeuntes, vendedores de rua de tudo e mais alguma coisa, pessoas a transportar mercadoria, o que conseguirem imaginar estava lá! E o que não conseguirem imaginar também estava!


Passámos na Plaza San Martin, onde estavam a decorrer todo o tipo de declamações públicas, desde a palavra do senhor a acções de campanha de 3 partidos políticos diferentes. Hoje de facto senti-me noutro país! Como é bom viajar!




O dia acabou na Plaza Grau, onde no meio de uma rotunda com centenas de metros de comprimento vários grupos de dança praticam as suas coreografias num caos de várias musicas diferentes e ruído do transito!

Apanhámos um taxi e voltámos à base. Com 17km nas pernas e jetlag, nem jantei, estava arrumado!

Dia 4 - Introdução ao Nomadismo Digital

Acordei às 4.30 da manhã brindado por aquele jet lag clássico! Ando a tentar ajustar os horários, então deixei me dormir até mais tarde, só me levantei por volta das 7.30. Hoje o dia tinha novidades, o regresso ao trabalho.



Alguns problemas técnicos com o meu novo mini-micro computador: mini em tamanho e micro em performance! Baixa produtividade, mas nada impeditivo para fazer o trabalho. Comi qualquer coisa por casa, despachei o trabalho, comprei um almocinho take-away e escrevi um pouco desde post antes de ir dar uma volta por Lima. Saí por volta das 15h em direcção ao Parque Kenedy onde havia milhentos carrinhos a vender doces tradicionais peruanos e muitas mais bancas de artesanato, produtos tradicionais, etc. teatro de rua, num mini anfiteatro, e até um casamento! Zona muito gira e cheia de vida no coração de Miraflores!

Daqui o destino seguinte foram as algo decepcionantes ruínas de Huaca Pucllana que remontam ao ano 400 DC. A caminho do restaurante para jantar passámos em variados mercados de artesanato índio, mas não visitámos.



Acabámos por jantar um sushi carote mas agradável, regado com Pisco Sour (aguardente, sumo de lima, clara de ovo e sours) e Chilcano (aguardente, sumo de lima, ginger ale e sours).

Xixi, cama!





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