segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Dia 5 e 6 - Do céu ao inferno!

Dia 5 - Trabalho e convívios improváveis

Caríssimos, temo que este venha a ser o post mais aborrecido e com menos para mostrar, dada a monumental ausência de fotos e feitos do mesmo!

Pois bem, mais um dia, mais um leve jet lag e uma batalha nocturna com um mosquito! Pode-se dizer que deu sangue! E foi o meu...

Peguei ao trabalho por volta das 9h, mas parei um pouco antes do meio dia para ir almoçar com um fulano que conheci numa rede social focada em crypto moedas, que por acaso calhou em conversa a minha viagem e que gentilmente se ofereceu para ser o meu contacto no caso de alguma emergência. Felizmente ainda não houve nenhuma emergência, mas houve a necessidade de beber uma cerveja com ele! A cerveja que eu levei encontrou os queijos, tostas e frutos secos que acompanharam uma tarde de conversas sobre dietas, covid, exploração mineira, investimentos e inevitávelemente crypto moedas. Thomas de seu nome, um americano emigrado há mais de 30 anos no Peru, com um currículo em engenharia ambiental e investimentos revelou-se um vanguardista e um exemplo de proatividade e  capacidade de adaptação, algo cada vez mais raro para alguém na casa dos 70!

Volvemos a casa e eu tinha muito trabalho à minha espera.

Acabá-mos o dia a planear os próximos passos quando recebi uma chamada do dono do apartamento que alugá-mos: "Amanhã têm que sair" porque bla bla bla erro nas reservas bla bla bla... Não adiantava discutir, adiantava arranjar soluções.

Dormi sobre o assunto!

Dia 6 - Do Céu ao Inferno

Acordei cedito por volta das 6 (será que daqui a uns dias já acordo a horas decentes?) tomei uma banhoca, fiz o meu café e a mala, respondi a algumas mensagens e peguei ao trabalho.

Parei a meio para confirmar os planos feitos na noite anterior e marquei um voo para dia 23 de Lima para Cuzco (cidade grande perto do Machu Pichu) e um de Cuzco para Talara na zona balnear de Mancora (norte do Peru, junto à frotneira com o Equador) para dia 6 de Janeiro. Parece que vou passar o Natal e o ano novo entre os 3000 e os 4000 metros de altitude: um natal Inca!



Entretanto era hora de sair e o trabalho ia-se adiando, almoçá-mos no restaurante onde tínhamos comido a nossa primeira refeição, e o meu para mim foi um Chilcano de Pescado (o mesmo caldo de peixe que comi no primeiro dia, mas desta vez uma valente tigela em vez de uma amostra grátis que esperei que chegasse para me saciar, mas tive que mandar vir o "bitoque peruano" chapado bife à pobre, que é um bife com batatas fritas, arroz, ovo e banana frita. Trocava-se a banana pela salada e estada volta à pátria! A bebida voltou a ser a Chicha Morada, o refresco mais tipico destas bandas.


Do céu ao inferno? Que raio sentido este título faz, perguntam vós!

"Pois bem, o que se passou foi muito simples! Eu venho lá de baixo e dizem me não sei o quê, chego cá a cima e parece que não... claro que fico chateado!"

O meu companheiro de viagem ficou de marcar o alojamento numa zona porreira, em conta, com cozinha, etc... eu nem me vou focar muito nos outros pontos, mas a "zona porreira" é o único que me vou debruçar.

Lembram-se de quando vos falei da diferença gritante da zona do aeroporto de Lima para com o bairro de Miraflores onde ficámos? Pois bem, a nossa base para os próximos três dias é aí mesmo! temos uma via rápida como vista, e o aeroporto do outro lado. O barulho é permanente, mas isso nem me apoquenta. O bairro é bastante degradado e inspira pouca confiança, os locais dizem que é desaconselhado andar na rua a pé... taxi taxi taxi! Será uma introdução ao Rio de Janeiro? hmmm Vale a pena pensar nisto!

Dito isto, aproveitei para trabalhar e descansar um pouco, para ter mais tempo e força para amanha ir para a má vida!

Ainda gostava de dar uma perninha de surf, ver a fonte luminosa e ir ao bairro de La Punta comer peixe/marisco.

Veremos!

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