quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Dia 22 - Último dia em Cuzco - Ruínas Incas

Dia 22 - Ruínas Incas na despedida de Cusco

Acordar antes das 7 da manhã já começa a ser um hábito! Trabalhinho começa-se na cama e segue-se no cafézinho do costume com a minha granola clássica de despedida, visto que amanhã voo para Talara, para ir para Mancora, zona de praia a cerca de 2000km a norte daqui, encostado à fronteira com o Equador. Estou algo nostálgico ao deixar Cusco, porque realmente gosto e habituei-me a esta vida cusquenha, mas ansioso para voltar ao nível do mar e poder respirar normalmente, voltar a ver o mar e uma praia de areia de baixo de um sol agradável! E surf! Estou ansioso! Esperemos que por aquelas bandas não hajam ouriços!

Após uma produtiva manhã de trabalho que acabou por volta do meio dia, decidi aproveitar o último dia em Cusco para visitar as ruínas nos arredores da cidade.

Vista panorâmica do Saqsaywaman

Antes de procurar o autocarro que me levaria a uma das colinas que circunda Cusco, passei pelo mercado para comprar um par de empadas (menos de 1€ as duas) para comer pelo caminho. O autocarro que me levaria ao meu destino apanha-se numa zona muito viva da cidade com muito trânsito, vendedores de rua, transeuntes, etc. Completamente perdido fui salvo por um misto de tentativa e erro com a simpatia local que me indicou o local correcto para apanhar o meu transporte (cerca de 25 cêntimos)!
Calendário Solar do Saqsaywaman

Segui viagem até às ruínas de Saqsaywaman, uma antiga fortaleza Inca, construída para a defesa do império contra tribos invasoras. Hoje apenas 20% desta fortaleza se encontra de pé, visto que o restante foi destruído e usado pelos conquistadores espanhóis para a construção de casas e igrejas. Grande parte do complexo, inclusivamente o calendário solar encontrava-se interdito. 

Incríveis os encaixes das pedras no Saqsaywaman

Vista de Cusco e com realce para a Plaza de Armas vista de cima

Daqui segui a pé até ao Cristo Blanco, uma estátua totalmente branca de Cristo que vigia Cusco desde as montanhas. Seguindo caminho montanha a cima a próxima paragem foram as ruínas de Q'Enqo, onde se supõe ter sido um templo, mas que poucas ou nenhumas provas do mesmo existem, sendo que também há teorias do mesmo poder ter sido um altar, tumba, anfiteatro ou tribunal! Todavia é consensual que não terá sido um McDonalds!

Q'Enqo

Daqui à próxima paragem apanhei um autocarro, trocando 25 cêntimos pela saúde das minhas perninhas 5km montanha a cima! Chego então a Puka Pukara, que significa Fortaleza Vermelha, devido às pedras ferruginosas da região que ganham uma coloração rosada. Antiga fortaleza Inca usada na defesa de Cusco.

Puka Pukara

Mais uma breve caminhada (por maus caminhos, visto ter entrado nas ruínas de Tambomachay, um dos mais cobiçados banhos Incas pela parte de cima das ruínas que além de zona interdita, me fez desviar das bilheteiras (se bem que já tinha pago o bilhete para as 4 ruínas, apenas não piquei o bilhete). Local composto por aquedutos, canais e cascatas, que antes também eram rodeados por um grande jardim regado por um complexo sistema de regas. Aqui também era um local de culto à água.

Tambomachay

Cansado, mas satisfeito, apanhei um autocarro que me trouxe de volta ao centro de Cusco. Aproveitei para dar uma vista de olhos no Qorikancha, um antigo tempo Inca de dicado ao Sol, onde o chão e as paredes eram totalmente cobertas de ouro. Templo que parcialmente destruído e usado como base para a construção da Igreja e Convento de Santo Domingo. Em 1950 um terremoto destruiu parte da igreja, mas deixou intactas as fundações do templo Inca, sendo hoje um misto dos dois edifícios. Apenas vi por fora, mas ficou a curiosidade de o visitar... talvez numa futura oportunidade!

Qorikancha

Tempo de umas comprinhas (lanternas para quando for para amazónia) e umas comidinhas para jantar e pequeno-almoço do dia seguinte, visto que as temos um voo matinal e temos que sair cedo!

Amanhã já vos escrevo da praia!











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