quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Dia 58 - Angkor (Parte II - Little Circuit)

Angkor Wat, a representação do céu na terra, o Monte Meru (o Monte Olimpo dos Hindus). Angkor Wat foi construído em honra do deus Hindu Vishnu, e é considerado a perfeita fusão entre a ambição criativa e a devoção espiritual. Todos os reis-deuses do Camboja tinham a ambição de superar os seus antecessores com maiores e mais arrojadas construções. Construído entre 1113 e 1140 por Suryavarman II, o rei-deus que unificou po Camboja e estendeu a influencia Khmer por grande parte do sudeste asiático.

Acordámos pouco depois da 4 da manhã para assistirmos ao imperdível nascer do sol que se ergueria por de trás do grande Angkor Wat, o maior edifício religioso alguma vez construído com uma área de 1,5x1,3km. Nosso foi o espanto quando nos deparámos com um improvável transito matinal (por volta das 5h) numa pequena cidade no meio do Camboja. Na chegada ao templo, maior foi a nossa surpresa com a centenas se não milhares de turistas que alí se encontravam. Todos lutavam pelo espaço para tirar a melhor fotografia. Tudo isto no meio de muitas lanternas prejudicaram muito a suposta fantástica experiencia. Dito isto, o templo é incrível e o nascer do sol por de trás do mesmo é realmente bonito. Talvez esta multidão se deva ao nosso maior inimigo nesta viagem... sabem quem é? O malvado, o terrível Tet, mais conhecido como o ano novo chinês. Sem mais, ficam as fotos.

O nascer do Sol

O piso térreo do Angkor Wat (traseiras)

A vista do primeiro piso

A vista do segundo piso para o terceiro

O amplo páteo interior do terceiro piso

Pormenor paredes I

A vista do terceiro piso para as muralhas que envolvem todo o piso térreo

Apsaras (pormenor parede II)

O grande corredor que separa a entrada das muralhas do templo

Por volta das 9-10 horas, seguimos até Bayon, templo construído no século XII pelo lendário rei Jayavarman VII. O templo revela tanto o génio criativo como o ego insuflado do seu patrono. Este templo conta com 54 torres com 216 enormes caras sorridentes de Avalokitshvara que olham em todas as direcções representando o olhar atento do rei sobre cada um dos seus milhares de súbditos espalhados pelo vasto império. Para nosso desespero o templo estava superlotado no início da nossa visita, sendo que eventualmente, especialmente nos pisos mais baixos a multidão dissipava-se. 

Á chegada vislumbrámos o bom e o mau que nos esperava

As faces de Avalokitshvara





Os templos que se seguiram foram os pequenos e mais calmos Chau Say Tevoda e o Thommanon.



 Chau Say Tevoda

Thommanon


O destino que se seguiu, infelizmente estava em obras, o que não impediu a nossa visita. O templo Ta Keo faz lembrar os grandes templos da América Central. 

A grande escadaria

As obras em curso

A vista da estrada


A penúltima paragem do dia foi um campo de batalha onde as megalómanas construções lutam com a natureza à muitos anos, o famoso Ta Prohm, também conhecido como o templo da Tomb Raider. O meu favorito! Depois de muito tempo sem ver conterrâneos, lá encontrámos, ou fomos encontrados por uma portuguesa que estava a viajar à 4 meses pela ásia. Trocámos algumas histórias.

A maior atracção do templo onde infindáveis filas se formam para a foto da praxe












Para finalizar visitámos o templo Banteay Kdei e majestosa piscina/lago real Sra Srang.

Banteay Kdei

Banteay Kdei

Sra Srang

Deitámo-nos exaustos para estarmos prontos para o dia seguinte que iria começar às 6h.

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