quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Dia 59 - Angkor (Parte III - Templos longínquos)

O nosso último dia de bilhete para os templos de Angkor foi dedicado aos templos mais longe de Siem Reap. Como tal seguimos cedo em direcção ao Banteay Srey, aclamado por muitos como a joia da coroa de Angkor, isto devido ao facto deste templo ter sido construído e esculpido por mulheres, só assim conseguindo atingir o detalhe e a delicadeza dos trabalhados; o que seria impossível com uma mão masculina. A construção deste templo remonta ao ano 967 DC e fica a cerca de 35km de Siem Reap, ou seja, cerca de uma hora de tuktuk.


Os minuciosos trabalhados sobre os pórticos





A segunda paragem do dia, já com o calor a apertar foi o Kbal Spean, encontra-se perdido na selva, no topo de um monte e requer cerca de 3km de trekking para lá chegar. Nós ainda nos aventurámos mais um pouco pela selva em busca de...? Kbal Spean, pode ser considerado uma espécie de templo ao ar livre com diversas esculturas Hindus nas pedras em volta de um rio, sendo também conhecido como o rio das mil Lingas. Este lugar apenas foi "descoberto" em 1969, sendo que devido às contingências da guerra, apenas foi aberto ao público em 1998. Devido à sua distancia e difícil acesso, o local ainda se encontra bastante virgem.
A "estrada" que nos levava ao Kbal Spean (não me enganei na foto [mas também não foi sempre assim])


Uma bonita enseada que encontrámos depois nos "perdermos" na selva





No regresso, cansados e já com fome, antes de almoço fomos visitar o Cambodia Landmine Museum, um museu criado por um local que após ter sido soldado, dedicou a vida a remover os inúmeros UXOs (unexploded ordinace) espalhados pelo país derivados das inúmeras guerras que têm assolado o país. Aqui encontrámos muita informação tanto sobre a guerra, como sobre a história do país e da região, informação sobre minas, bombas, crimes de guerra, etc. Embora pequeno e simples, de facto vale a pena para quem queira saber um pouco mais sobre a história recente do país.


  

Depois de almoço seguimos para o Banteay Samré. Ficam as fotos.

O interior de um dos templos



Aglomerados insanos de aranhas. Eram às centenas se não milhares, umas em cima das outras... Nunca tínhamos visto tal coisa.

Para finalizar, fomos até ao complexo mais antigo de Angkor. Os templos de Roluos remontam a 877 DC e são o exemplo da arte clássica dos Khmer, visto terem sido os primeiros grandes templos construídos pelos mesmos. Visitámos Preah Ko, dedicado a Shiva com inscrições em sânscrito nas portas dos templos. E de seguida Bakong, uma enorme construição em forma de pirâmide de arenito de 5 pontas que representa o Monte Meru.

Preah Ko

Inscrições em sânscrito nas ombreiras das portas


Bakong



Lamento a pobre escritura dos dias em Angkor, mas o tempo tem sido pouco e a tecnologia incoperante, portanto as histórias e o relato das experiencias tem sido poucas e com poucos pormenores e as fotos têm dominado os posts. Portanto, mesmo sem grande história, fica aqui mais uma foto do nosso jantar na Pub Street: um barbecue semelhante ao que fizemos em Luang Prabang (Laos), desta vez não tão bom, mas com 12 tipos diferentes de proteína: vaca, espadarte, peixe barra, galinha, crocodilo, perna de rã, canguru, avestruz, camarão, porco, lula e tubarão. Para mim era tudo bom... e o que não era bom, era carne/peixe e eu comi à mesma! :D
  
Pub Street

Khmer BBQ

Sem comentários:

Enviar um comentário