sábado, 11 de janeiro de 2014

Dia 27 e 28 - Descida do Mekong (continuação) e Luang Prabang

Dia 27 - Continuação da descida do Mekong até Luang Prabang

Acordámos cedo, tomámos um dos melhores pequenos almoços da viagem e seguimos para o barco que navegou, navegou e navegou... durante 7-8 horas até chegar a Luang Prabang. Apesar da paisagem ser idílica, a viagem foi um pouco aborrecida dada a sua duração. Ficam mais algumas fotos.

Um barco a passar é sempre um acontecimento para as tribos que vivem à beira rio.

Quase a chegar...

Chegádos a Luang Prabang, fomos alvo de uma pequena gatunice, porque sempre li que os barcos paravam no cais da cidade, e o nosso barco parou num pequeno cais a cerca de 10km da cidade com uma infinidade de tuk tuks prontos para levar a centena e meia de turistas que tinham acabado de chegar. A brincadeira custou a cada um, uns exorbitantes 20000 Kips, qualquer coisa como 2 euros! =)

Na cidade fomos levantar dinheiro. Deu história! Queria levantar cerca de 200€ e o máximo permitido por dia são 1000000 Kip, cerca de 100€. A cada levantamento além das taxas e sobretaxas dos bancos europeus (qualquer coisa como 3,5€ + 2,7% do total), ainda me é cobrado mais 3,75% por apenas conseguir levantar dinheiro com o cartão de crédito em modo cash advance e de bónus, para cada levantamento, são cobrados pelo estado 4 USD. Sai caro levantar dinheiro aqui, puxa!

Em termos de alojamento, os preços não diferiam muito da Tailândia. Cerca de 7€ a cada um por noite com pequeno almoço incluído foi um achado, muito bom! Em termos de refeições tudo é muito caro, 3 vezes ou mais do que na Tailândia, sendo que os preços vão parar facilmente aos 4-5€ por refeição. Isto deve-se ao facto do Laos ter que importar quase tudo o que consome. Aqui pouco mais produzem do que o resultado da agricultura e da pecuária, energia, madeira, teixteis e artesanato.


Fomos jantar a um agradável restaurante à beira rio. Aqui a comida é muito menos picante e doce do que na Tailândia lembrando um pouco mais a gastronomia ocidental. Talvez se deva à grande influência francesa que aqui se faz sentir. Ainda se vêm muitas casas com aspecto ocidental dos tempos coloniais.

Para terminar o dia, uma curiosidade interessante: aqui todos os estabelecimentos devem fechar às 23h30 para dar tempo às pessoas de irem para casa antes da meia noite. À meia noite todos os cidadão do Laos, bem como os turistas devem estar na sua residencia oficial, no caso do governo os querer contactar e/ou saber deles. Em relação aos turistas são bastante brandos e até ignoram a lei, mas os locais são passiveis de serem multados em cerca de duas vezes o seu ordenado ANUAL, bem como pena de prisão.



Dia 28 - Luang Prabang

Dia dedicado a uma meia maratona pela cidade. Ficam as fotos legendadas em forma de banda desenhada.

Saímos de casa e percorremos a marginal até ao Wat Xieng Thong. A influencia francesa na Arquitetura à beira rio.

No templo as fotos sem multidões não foram fáceis. Ainda assim conseguimos esta deste altar.

A ornamentação dos templos era qualquer coisa. Todos os desenhos feitos com pedaços de vidro/espelho colorido.

Uma visão geral do templo mais importante da cidade. Era então hora de seguir para o Wat Wisunarat.

Depois de muito andar lá chegámos ao templo mais antigo da cidade. Infelizmente só tirámos esta foto porque a bateria da máquina tinha se esgotado. 

Era hora de ir recarregar as baterias. Parámos para almoçar e seguimos para o quarto para ir buscar mais baterias para a máquina. Seguimos então para o antigo Palácio Real que agora é um museu. Com muita pena nossa, não era permitido fotografar os interiores nem do templo, nem do palácio em si, nem da colecção de carros do rei, nem de nada que estivesse sobre um tecto.

O templo à entrada do complexo do palácio. 

O palácio real. No interior encontrámos desde objectos pré-históricos, a figuras de budas, espadas antigas de ouro maciço, fotografias da família real, bem como os seus aposentos, roupas, etc. No finam havia uma sala com presentes de diversas nações: desde fragmentos da lua, a armas, mobiliário, etc. Gostei!

A real árvore!

Visto o Palácio Real, seguimos para o monte Phu Si para ver o templo That Chomsi. Depois de cerca de 350 degraus chegámos ao topo. O templo não tinha grande interesse, mas a vista era soberba! Fica uma amostra:



Depois de descemos o monte até à cidade e visitámos mais alguns pequenos templos nas redondezas. Regressámos ao hostel, tomámos banho e saímos para jantar. O destino era o Lao Lao Garden, um restaurante algo afamado por aqui e além fronteiras. O ambiente era um jardim  com vários socalcos iluminado por velas, candeeiros de média luz e algumas pequenas fogueiras. O menu foi o barbecue tradicional do Laos que consiste num balde com brasas colocado no centro da mesa com uma espécie de chapéu de alumínio por cima, como podem ver na foto. No rebordo é colocado caldo onde se pode cozinhar os diversos vegetais, cogumelos, noodles e ovos. No centro, mais quente e sem caldo era colocada a carne (porco e búfalo) com o fim de a grelhar. Para temperar tínhamos um molho de tomate picante e alho picado. No fundo, o jantar era um faça você mesmo. E nós não fazíamos ideia o que estávamos a fazer! Foi divertido, foi saboroso, valeu a pena! Só saímos com um bocadinho de fome, mas nada de mais. Recomendo a experiencia!


O dia de hoje (dia 29, 12/01) vai ser dedicado à natureza, as cataratas de Kuang Si são o destino! Espero logo escrever um pouco! Até lá!



PS. Visto que o google não deixa activar o Ad Senses (uma ferramenta para colocar publicidade e ganhar algum dinheiro com as visualizações) no blog e este post devido a deficiências do equipamento informático ter levado uma manhã inteira a escrever, o Rui sugeriu a criação de uma sistema de doações! Parece uma grande ideia dada a dedicação que aqui investimos! :P Quem sabe um pequeno computador funcional ou um incentivo para uma próxima viagem fossem o destino das doações! Interessados?

2 comentários: