sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dia 34 - Vientiane - Pha That Luang, Xieng Khuan (Buddha Park) e COPE

O segundo e último dia em Vientiane tinha que ser aproveitado da melhor forma tanto por termos muito para ver como por ser o aniversário do Rui! Parabéns ao Rui porque o Rui faz anos! :D

Para que tudo fosse possível de ver em tempo útil tivemos que recorrer a transportes, onde gastámos algum dinheiro:

  1. Tuk Tuk - Ida e volta para o Pha That Luang -> 80000 kip após regatear passaram a 70000 (6,5€). A alternativa era ir a pé: 4km para cada lado.
  2. Mini Van para o Buddha Park -> 300000 kip após muito regatear passaram a 160000 (15€, 23km, 45 mins). Alternativas: ir de bus até ao rio (8000 kip, 15km,1h ) + tuk tuk até Buddha Park (??? kip, 8 km); ou fazer toda a viagem de tuk tuk, com o preço não negociado de 145000 kip.
A nossa primeira paragem logo pela manhã foi o Pha That Luang, património mundial da UNESCO e mais importante símbolo do Budismo no país. É a joia da coroa em termos de monumentos do Laos. Ficam algumas fotos:

Este templo do complexo Pha That Luang também alberga um centro de recuperação e tradução de antigas escrituras, bem como uma galeria de arte.

A fachada do templo seguinte, que infelizmente se encontrava fechado.

A antiga e principal Stupa do Pha That Luang. O acesso ao interior estava vedado ao público.

Uma vista geral do complexo do interior da Stupa.

As belas pinturas ornamentavam os tectos destes templos.

Voltámos para o tuk tuk que nos esperava e regressámos ao centro da cidade, onde arranjámos transporte (mini van) para o Buddha Park. Já no recinto, almoçámos uma monumental e deliciosa batata doce e uma banana, ambas grelhadas. Este parque tem o nome original de Xieng Khuan e foi idealizado e desenhado em 1958 por Luang Pu, um "yogi-priest-shaman" que uniu a iconografia, mitologia e filosofia hindu e budista sob a forma das diversas esculturas que se seguem:

Overview 1.

Overview 2.

Uma estátua em pormenor.

Overview 3.


A entrada de uma espécie de templo era feita por aqui. O edifício tinha 4 andares e podia-se ir para o seu telhado.

A vista do topo do templo.

Finda a nossa visita ao Xieng Khuan voltámos à mini van que nos esperava e seguimos pela estrada em péssimas condições de regresso à cidade (não é por acaso que se fazem 25km em quase 1 hora). A nossa paragem foi o COPE (para mais info: www.copelaos.org), uma instituição sem fins lucrativos que se dedica a ajudar as vitimas de rebentamento de bombas que acabaram por perder um membro. Esta instituição alberga também um museu que visitámos que começa com um pouco de história e fala dos bombardeamentos por parte dos EUA, mostra alguma bombas, relata casos verídicos de pessoas que de uma maneira ou outra acabaram como vítimas das quantidades enormes de UXO (bombas por explodir) espalhadas pelo país (cerca de 1/3 do Laos está coberto por UXOs), acabando com exemplos da ajuda prestada (todo o processo desde a amputação à recuperação, passando pela fisioterapia, criação da protese, etc). 

A entrada do museu.

Cápsulas reais de bombas (desarmadas) capturadas no território nacional.

Diversas próteses de diferentes materiais e sua evolução.

Curiosidades:
  1. Laos é o país mais bombardeado por habitante, de sempre do mundo inteiro.
  2. O país foi alvo de cerca de 600000 missões de bombardeamento ao longo de 9 anos, todos os dias de 8 em 8 minutos, somando mais de 2 milhões de toneladas de material explosivo.
  3. Cerca de 30% das bombas não explodiu e ainda permanece no país, por detonar, tendo causado mais de 20000 mortes desde o fim da guerra. Actualmente morrem cerca de 100 pessoas por ano devido às UXO.
Finda a nossa visita ao COPE, seguimos até à marginal do rio Mekong que aqui separa o Laos da Tailândia. Vimos as vistas e que nem eram nada por aí além. Jantámos um belo bife que já mal nos lembrávamos do que era e voltámos para o quarto para preparar tudo para amanhã arrancar para Kong Lor e no dia seguinte visitar a gruta de Kong Lo.

Não sei se teremos acesso a internet nos próximos dias por isso não sei quando poderei voltar a escrever. 

Até breve.




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