sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dia 47 e 48 - Nha Trang

Ora viva! Será que há muitas continhas e orçamentos para todos os esfomeados por $€£?! Lamento mas não! Escrevo-vos de Nha Trang, o maior destino de praia do Vietname, também famoso pelos seus party boats. A cidade é ok com uma marginal agradável cheia de palmeiras e esplanadas, com uma grande praia, com cerca de 6km de extensão, o mar é calmo. À medida que nos afastamos da costa e consequentemente da zona turística, a cidade torna-se mais movimentada, mais cinzenta, menos apelativa e mais barata. Se eu tivesse perdido os sentidos e tivesse acordado aqui pensaria que estava numa praia algures na Rússia, tal é a quantidade  estabelecimentos, letreiros e obviamente turistas russos que aqui aproveitam o calor. A par de Pataya (Tailândia), este é dos maiores destinos de praia (low cost) para os russos.  O alojamento e (especialmente) a comida são um pouco mais caros do que as paragens anteriores.

Dia 47: Em trânsito

Levantámo-nos muito cedo para às 7h apanhar o autocarro de Hoi An para Nha Trang que acabou por apenas sair às 8h15. Incrivelmente a viagem de supostamente 12h acabou por durar pouco mais de 10. As estradas serão melhores aqui? Não. O motorista é que tinha pressa porque queria regressar a tempo de passar o ano com a sua família. A viagem obviamente aborrecida até se fez bem às excepção do cheiro nauseabundo que vinha da casa de banho na parte de trás do autocarro. Nestas longas viagens diurnas perde-se o dia, mas ganha-se acesso a algumas paisagens que nas viagens nocturnas não se tem acesso. Os arrozais e algumas paisagens costeiras iam colorindo a viagem.

Chegando a Nha Trang seguimos para o nosso refundidamente barato hotel na segunda linha. Relaxamos um pouco e seguimos para jantar. Nem me vou alongar muito mas fomos a um restaurante (Why not? Bar) com uma apelativa explanada e com preços aceitáveis, especialmente face à concorrência. Aqui o serviço foi ridículo, esperamos imenso sem ser atendidos, a bebida demorou, a comida ainda mais. Aqui a taxa de rotação de mesas só era soberba porque 2 em cada 3 "clientes" entravam, esperavam, saíam sem serem atendidos, sendo que este processo tinha uma duração de cerca de 10 minutos. Ainda assim, nós fomos dos rijos que ficaram para ser atendidos como se o empregado vos tivesse a fazer o maior favor do mundo e para provar a iguaria. Rapidamente nos arrependemos, não me alongo mais. Este paragrafo é só para dizer: Why not? Because service sucks!



Dia 48: Nha Trang

Acordámos cedo para stressar um pouco com o planeamento da viagem, especialmente em relação à viagem e aos vistos para o Myanmar. Almoçámos num bom restaurante junto à praia por menos de 4 euros. A comida era soberba, as quantidades modestas. Qualidade/preço? Nota máxima! Tinhamos que nos cuidar bem para a caminhada que se avizinhava!

Esteve um bom dia de praia até ao início da tarde

A meio do extenso areal

Primeiro destino: Po Nagar Cham Towers. Monumento inicialmente Hindu e postriormente adaptado ao Budismo, foi construído entre os seculos VII e XII pelo império Cham. Inicialmente havia 8 torres, agora apenas 4. Para lá chegar fizemos cerca de 3 agradáveis quilómetros pela praia, com o mar a refrescar o calor que se fazia sentir. Finda a praia passámos para a marginal, passámos uma ponte e 1km adiante chegámos ao nosso destino. Normalmente a entrada é paga, mas devido às celebrações de ano novo, multidões de pessoas estavam no local em rituais de celebração da viragem do ano. O interior da maior torre era todo negro, provavelmente devido ao fumo do muito incenso que lá foi queimado ao longo dos anos; o ar era quase irrespirável, devido ao confinado espaço, às muitas pessoas que lá estavam e ao incenso que queimava incessantemente.

Da ponte já se via o nosso destino

Alguns pilares tanto foram restaurados que pareciam novos

Créditos para o Rui que conseguiu arranjar ângulos para "esconder" as pessoas que não eram nada poucas

As marcas do fumo que saia da principal torre deixam notórias marcas no exterior

Uma última olhadela antes de seguir caminho

Segundo destino: Long Son Pagoda. Fundada no século XIX ainda é residencia de muitos monges. Por de trás da Pagoda há um monte. A meio da subida está uma estátua de um Buddha deitado e no cume uma estátua de um Buddha sentado com 28 metros de altura. Sob a estátua do cume está um santuário e um altar onde também não se podia estar pelas mesma razões da torre anterior. Aqui ainda havia mais gente do que no monumento anterior.

A confusão na chegada à Pagoda, sob o olhar vigilante do enorme Buddha

A entrada da Pagota

Uma das estátuas de Buddha que mais gostei

Em pormenor

A enorme figura de Buddha no topo da colina

Voltámos então pelas ruas pouco agradáveis da cidade, agora em tons cinzentos sob um calor abafado de um sol escondido por de trás das nuvens. Fomos jantar ao mesmo sítio onde almoçámos, agora um pouco mais caro, mas ainda assim 4 pratos de comida boa e vinho por cerca de 5€ é ok, não?

O nosso autocarro para Dalat foi adiado das 7 para as 11 horas, o que nos vai estragar um pouco os planos do dia. Veremos como vai ser. Amanha há mais! Até já!

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