quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Dia 15, 16, 17 e 18 - Trekking e Chiang Mai

Dia 15: Orchid Farm & Trekking

O dia começa cedo com um caro pequeno-almoço no hostel onde ficámos. A nossa boleia chegou e fomos com um pequeno grupo até a uma quinta de orquídeas e a um pequeno zoo só de borboletas. Centenas de orquídeas para todos os gostos, de facto algo bonito. Dentro da quinta havia uma espécie de gaiola gigante com borboletas, onde podíamos entrar para ver os insectos de perto. Não havia muitas borboletas em todo e qualquer sítio para onde se olhasse, mas havia suficientes para vermos diversos tipos escondidas na vegetação ou a voar na gaiola. Acho que também foi algo que valeu a pena! 


Apanhamos a borboleta na sobremesa!

Aqui os guppys (uma espécie de peixes de aquário) não estão em aquários, mas sim em lagos no exterior, sem oxigénio nem termostato.

Continuamos então a nossa viagem de carro até a uma aldeia nas montanhas para almoçarmos e depois dar início ao trekking. O almoço foram uns noodles com vegetais servidos em folhas de bananeira. De facto  algo com tanto de engraçado e surpreendente como de saboroso. 

Depois de almoço demos então início ao trekking! À saída da aldeia passámos por uma igreja de madeira, mais tarde viemos a saber que aquela aldeia é maioritáriamente cristã, algo pouco comum neste país maioritáriamente budista. Subimos então por trilhos bastante íngremes, chegámos ao topo e descemos a outra face da montanha até a uma pequena aldeia onde iriamos ficar. O percurso foi bem mais puxado do que imaginei, mas fez se e realmente valeu a pena. A floresta/selva tinha diversas plantas e arvores que não identifiquei, mas era essencialmente composta por bamboo. Uma floresta de bamboo! Fantástico! Sé foi pena não se ver muitos animais. Fora aracnídeos e insectos que havia bastantes, um pássaro esquivo era o que se via de vez em quando.

A igreja

A meio da caminhada

A foto está um pouco desfocada, mas dá para ver: as plantas com dois filamentos de folhas são carnívoras. Quando lhes tocamos (ou um insecto, por exemplo) elas fecham-se e agarram a presa.

Após largarmos as malas na cabana onde iriamos pernoitar, fomos andar de elefante. Animal engraçado! Algo que não fazia ideia é do quão áspera era a sua pele! 

Uma foto do passeio

Findo o passeio de elefante, era hora de jantar e confraternizar um pouco com os colegas de viagem em busca de calor à volta fogueira. Incrível a amplitude térmica nas montanhas: do calor do sol ao frio da noite! Entretanto era hora de dormir para dar o descanso aos corpos cansados. Tive algum frio esta noite: as paredes da cabana tinham isolamento quase nulo, era apenas bambu.



O nosso dormitório



Dia 16: Trekking

O dia começou com torradas, um ovo cozido e chá/café, tudo feito na fogueira!

O pequeno-almoço

Um overview da pequena aldeia nas montanhas

Depois de comer, era então hora de ir dar banho ao "cão"!

Seguimos então numa curta caminhada até a um parque aquático natural, palco também do nosso almoço que viajou bem acondicionado em folhas de bananeira.


O nosso guia e amigo Tong a dar o exemplo

Finda uma hora para brincar e comer, era tempo de caminhar! 10 km em extensão e 1200m em altura era o desafio. E assim foi.

Sempre a subiiiiiiiiiiiiiir

A vista era soberba, com a aldeia da noite anterior a ver-se ao longe no vale

A nossa casa para a noite que se adivinhava vista por dentro

e por fora.

Depois de jantar fomos surpreendidos com uma invasão por parte das crianças da aldeia que nos presentearam com um espetáculo de música e dança. Foi bonito. Findo o espetáculo, juntámo-nos em torno da fogueira e depois fomos dormir.


Os meninos à volta da fogueira... a combater o frio, vento e humidade gigante



Dia 17: Trekking e regresso a Chiang Mai

Acordámos cedo para ver o nascer do sol e conviver com os mais fortes. Depois do pequeno almoço fomos visitar um pouco a aldeia: o templo, a loja, a escola. Tudo feito de madeira e bastante arcaico. Foi uma boa experiencia. Esta aldeia está rodeada por café, provavelmente o seu meio de subsistência. Além disto, o Rei incentiva os aldeões a plantar chá. De bonus, segundo o nosso guia, é o único sitio onde há bananas vermelhas. Curioso.

As crianças no recreio. Maioritariamente raparigas, porque segundo o nosso guia, os rapazes a partir dos 5 anos vão ajudar os pais para o campo.

Iniciámos então a descida...

Até uma grande queda de água

Continuámos a descida...

Até nos depararmos com um aranhiço quase com um palmo! Puxa!!!

A caminhada terminou no rio, que descemos, primeiro num barco (rafting é brutal, algo a repetir, cá ou de volta em Portugal!) e depois numa jangada de bambu.

Almoçámos e dissemos adeus à selva. Grandes dias aqui passados, esperamos voltar! A viagem de volta a civilização foi algo perturbadora, dado o choque da selva com a quantidade absurda de carros e transito de pessoas que se deslocavam para Chiang Mai para a passagem de ano.

De volta a civilização combinamos com alguns dos companheiros de trekking ir jantar à cidade e celebrar a passagem de ano juntos. Comemos montes de coisas nas dezenas de banquinhas de rua que por ali haviam, lançamos um balão com os desejos para 2014, bebemos umas cervejas, vimos o fogo de artifício e antes das 2h já estávamos a dormir, tal o cansaço!




Dia 18: Chiang Mai

O dia e o ano começaram com a confirmação de um mau agoiro: a nossa máquina fotográfica está com um problema: o botão On/Off não está operacional de todo. Desta forma o número e fotografias foi muito reduzido. Ainda bem que temos o telemóvel como backup. Mas como máquina principal é muito pouco funcional.

De volta à civilização, de volta à cultura! O dia resumiu-se a comida local e templos! Aqui a arquitetura dos templos é muito marcada com diversas figuras, essencialmente dragões. Muito mais do que no sul da Tailândia, de resto os templos e os seus altares são muito semelhantes. Tudo é dourado! Ficam algumas fotos.



Bonus:

Já viram algum caxo de bananas maior que este?

A pedido de muitas famílias...



Amanhã é (espero eu) dia de dentista matinal e de mais templos à tarde... veremos... Até lá! Beijinhos abraços e muitos palhaços!



















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